quinta-feira, 25 de junho de 2009

Resumo de artigo: Educação: possibilidades de uma vida com qualidade para os Deficientes

Clique aqui para acessar o artigo completo: GAIO, R. C. Educação: possibilidades de uma vida com qualidade para os Deficientes. Movimento & Percepção, Espírito Santo de Pinhal, SP, v.4, n.4/5, 2004.

Texto: Natália Ambrósio - Aluna do 6º período do Curso de Educação Física da UFVJM

A autora introduz com algumas reflexões segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) sobre porcentagem de deficientes no Brasil um país em desenvolvimento que é de 10%, e em países menos desenvolvidos que apresentam em sua população 20% de pessoas com alguma deficiência. O estudo esclarece que uma grande parte dos deficientes são pessoas que estão aptas a exercer alguma atividade laboral, e se encontram desempregados além de não receberem assistência.

Já os dados divulgados pelo IBGE no censo de 2000 revelam um aumento na população total de deficientes no Brasil, contando cerca de 14,5% da população apresentando alguma forma de deficiência. A partir do estudo podemos julgar que os números de deficientes na população brasileira vêm crescendo e qual seria o maior agravante disto. A autora apresenta como conseqüência direta à desnutrição, a violência urbana, os acidentes de trânsito, entre outros acontecimentose, reflete também o que considero muito bem esclarecido a importância da Educação, como fator fundamental para que as pessoas deficientes possam alcançar uma vida com qualidade, digna e satisfatória, a partir do entendimento das características e necessidades dessas pessoas, pois, apesar das diferenças existirem, algo que não se deve negar, nenhuma delas pode fazer uma pessoa denominada deficiente inferior à outra dita normal. Mas o que pode diferenciá-las socialmente, de fato, é o acesso que cada uma delas tem a Educação.

Seguido estas reflexões podemos pensar sobre como a Educação brasileira se apresenta, se está sendo inclusiva para pobres, deficientes, para todas as pessoas, ou isto pelo que já podemos ver é apenas em papel. Já a partir desde ponto de vista a autora questiona que conciliar as semelhanças biológicas com as diferenças culturais e romover o desenvolvimento dos seres humanos, a partir de um diálogo pedagógico é o desafio posto para os professores numa Educação de Qualidade, e, principalmente numa Educação que promete promover a Inclusão. Sendo assim, num ambiente educacional onde as diferenças são encaradas como intrínsecas a raça humana, com certeza podemos ter seres mais conscientes da existência e necessidade de pessoas que por motivo congênito ou adquirido são “incompletas” do ponto de vista biológico.

Partindo de uma revisão de literatura sobre Educação Especial, especificamente sobre Educação Inclusiva, a autora buscou tratar a questão sob a ótica da Educação Física. Descreveu o trabalho de um grupo que elaborou oficinas, nas quais estudaram a Educação Física nas escolas, no Ensino Fundamental e pensaram, na prática, a existência das pessoas com necessidades especiais, frente ao cotidiano das atividades motoras em aulas de Educação Física. Segundo MANTOAN, 1998 a Educação Inclusiva institui a inserção dos alunos, deficientes ou não, de uma forma completa e sistemática, cujo objetivo é de não excluir ninguém e sim, o sistema escolar adaptando-se as particularidades de todos os alunos. Assim, a A Educação Física em específico, na perspectiva da inclusão, deve promover o entendimento das características dos alunos, sejam eles deficientes ou não, atender as necessidades dos mesmos a partir das atividades motoras planejadas, em consonância com os objetivos discutidos e definidos para cada série, se preocupando com a metodologia a ser utilizada, a fim de as diferenças existentes em sala de aula sejam aproveitadas como um recurso pedagógico.

As atividades realizadas na disciplina de Educação Física atenderam as características das crianças do Ensino Fundamental, de 5ª a 8ª série. No caso da 5ª série, a adaptação efetuada atendeu aos alunos Portadores de Síndrome de Down. Já na 6ª série, as adaptações foram realizadas pensando nos alunos deficientes visuais. As adaptações para a 7ª série foram pensadas com a finalidade de atender os alunos com deficiência auditiva. Por último, na 8ª série, pensaram a existência de deficientes físicos nas aulas de Educação Física Inclusiva.

Análiase Crítica e Conclusão

Além da descrição das atividades de acordo com as faixas etárias diferentes e com diferentes deficiências, considerei relevante a colocação do artigo sobre os benefícios tanto de estudantes com deficiência que podem e devem aprender a gostar da diversidade, aproveitando suas capacidades, como também os benefícios para o estudantes sem deficiência, que podem e devem ter acesso a uma gama bem mais ampla de papéis sociais, perder o medo e o preconceito em relação ao “diferente”, desenvolver a cooperação e a tolerância. São diversas as dificuldades que nós professores enfrentamos em lidar com alunos e características distintas, pois o que é apresentado no papel, como o artigo vem mostrando, se encontra dificuldades em aplicação, a criatividade, o prazer, a solidariedade são aspectos que devem ser considerados previamente por um professor.

De um modo geral, o estudo apresentou a importância da Educação no mundo de hoje, para o desenvolvimento do mesmo e inclusão de todas as pessoas e é na escola o passo mais importante que deverá ser dado, a Educação Física então apresenta-se com um papel significante contribuindo com a igualdade de oportunidades.

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